Djokovic quebrou ou igualou inúmeros recordes nos últimos anos. Ele tem o maior número de triunfos em Grand Slams (24), Masters (40) e Torneio dos Campeões (7), além de ter ado o maior número de semanas no trono do tênis (428) e terminado o maior número de temporadas como número um do mundo (8).
Depois de vencer os Jogos Olímpicos de Paris este ano, ele se tornou o único homem na história a vencer todos os principais torneios. Mas a conquista do metal mais precioso, a peça final do quebra-cabeça de sua incrível coleção, não está entre suas quatro principais conquistas, embora em agosto ele a tenha considerado a maior de sua história.
Uma sequência de 43 vitórias
Essa é a quinta maior sequência de vitórias na Era Aberta do tênis masculino. Começou em dezembro de 2010 na Copa Davis e terminou apenas nas semifinais do Aberto da França de 2011, depois de uma derrota para o rival Roger Federer.
"Não era meu objetivo de forma alguma. Terminei a temporada de 2010 da melhor maneira possível, vencendo a Copa Davis. Isso me deu muita confiança para o próximo ano. Comecei com um triunfo no Aberto da Austrália e continuei vencendo. A cada vitória, eu me sentia melhor em quadra. Não me importava com quem estava do outro lado da rede. Foi uma sensação fenomenal que você só pode experimentar uma vez."
Um Grand Slam fora do calendário
Apenas Don Budge (1938) e Rod Laver (1962 e 1969) conseguiram vencer todos os Grand Slams em uma única temporada entre os homens. Djokovic chegou perto desse feito histórico no US Open de 2021, perdendo a final para Daniil Medvedev.
No entanto, o sérvio chegou a ser o atual campeão de todos os quatro majors, tendo reinado em Wimbledon e no US Open de 2015 e no Australian Open e French Open de 2016. Em Paris, ele ganhou o troféu de campeão pela primeira vez.
"Sempre sonhei em ganhar Wimbledon e me tornar o número um do mundo. Quando consegui isso, pensei em qual seria meu próximo sonho. Naquela época, eu queria dominar o maior número possível de Grand Slams, incluindo o Aberto da França, que nunca ganhei."
Final de Wimbledon de 2019 com Federer
Federer era estatisticamente o melhor jogador, mas Djokovic o superava mentalmente. Ele sempre liderou por um set depois de vencer o tie-break e o próximo jogo encurtado foi no 12-12 no set decisivo. Djokovic já havia desperdiçado dois match points e, após um tie-break bem jogado, pôde comemorar uma vitória apertada por 7-6, 1-6, 7-6, 4-6 e 13-12.
"Foi muito dramático. Provavelmente a partida mais intensa que já joguei. Ainda posso compará-la à final do Aberto da Austrália de 2012 com Rafael Nadal", relembrou ele sobre a mais longa final de Grand Slam da história.
Seu último triunfo no Aberto da França
O ano de 2023 foi semelhante à temporada de 2021: Djokovic novamente disputou finais em todos os quatro Grand Slams e registrou apenas uma derrota em um evento dos Quatro Grandes, nesse caso, em Wimbledon. E por que ele classifica seu triunfo em Paris entre suas quatro maiores conquistas? "Eu me tornei o detentor do recorde de maior número de títulos de Grand Slam", ele foi claro.
No local de Roland Garros, ele não apenas conquistou seu 23º título importante, mas também foi o único a conseguir pelo menos três triunfos em todos os Grand Slams.