A nova regra tem como objetivo ajudar as atletas a equilibrar seus objetivos familiares e suas ambições profissionais e ocorre três meses depois que a WTA afirmou que as tenistas poderão tirar até 12 meses de licença maternidade remunerada.
"As jogadoras elegíveis receberão um ranking que pode ser usado para entrar em até três torneios, com base na média de 12 semanas de seu ranking de oito semanas antes do início do período fora de competição", explicou a entidade.
Sloane Stephens, campeã do US Open de 2017, já havia solicitado que o congelamento de óvulos fosse reconhecido como uma atividade de ranking protegido e considerou o anúncio de quarta-feira uma medida "inovadora".
"Estou incrivelmente orgulhosa do nosso esporte por reconhecer a importância dos tratamentos de fertilidade para atletas do sexo feminino. Para qualquer mulher, a conversa sobre vida familiar versus carreira é complexa e cheia de nuances", disse a ex-número 3 do mundo.
"A WTA agora criou um espaço seguro para que as jogadoras explorem opções e tomem as melhores decisões para si mesmas."
A WTA acrescentou que as tenistas se beneficiarão de licença maternidade remunerada e subsídios para proteção da fertilidade por meio do Fundo de Investimento Público Saudita.